14 de junho de 2022

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

A chefe do Gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, anunciou na segunda-feira que não vai buscar um novo mandato de quatro anos, durante a sessão de abertura do Conselho de Direitos Humanos.

O anúncio ocorre depois que ela foi condenada a renunciar em meio a críticas à sua resposta ao tratamento da China aos uigures e outras minorias muçulmanas na região ocidental de Xinjiang.

“Será o último sobre o qual relatarei”, disse Bachelet na abertura da reunião do órgão de 47 membros, apoiado pela ONU.

A porta-voz do escritório de direitos humanos, Ravina Shamdasani, confirmou que isso significa que Bachelet, ex-presidente do Chile, não buscará um segundo mandato de quatro anos quando o atual terminar em 31 de agosto.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que escolhe o chefe de direitos humanos da ONU, reiterou recentemente seu apoio a Bachelet, que foi criticada pelos Estados Unidos e outros por supostamente não fazer o suficiente contra supostos abusos de direitos em Xinjiang durante sua viagem à China, quando se encontrou com o presidente Xi Jinping e outros altos funcionários.

Fontes