9 de outubro de 2015

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O ex-presidente do PSD e professor, Marcelo Rebelo de Sousa, formalizou esta sexta-feira na biblioteca de Celorico de Basto que leva o seu próprio nome, a sua candidatura à Presidência da República em Portugal. Depois de meses de indefinição, anunciou que, apesar de ter uma “vida realizada”, vai cumprir o “dever moral de pagar a Portugal o que Portugal me deu" e convida os portugueses a juntarem-se a “uma caminhada de cinco anos”, feita “por Portugal, com independência, sentido nacional, espírito de convergência e afeto”. Justificou sua candidatura com a necessidade de pagar a dívida que diz ter para com o país, pela educação, saúde e pelas oportunidades que, afirma, Portugal lhe deu.

É tempo de pagar esta dívida moral. De outro modo, sentiria até ao final dos meus dias o remorso por ter falhado por omissão. As portuguesas e os portugueses não podem dizer que fugi à prova do voto. Serei candidato à Presidência da República de Portugal. Pelas portuguesas e pelos portugueses. Os de ontem, os de hoje e de amanhã. Pelo Portugal de sempre.

Marcelo Rebelo de Sousa, ex-presidente do PSD

O potencial candidato afirma-se que é candidato, garante ter “a maior consideração” pelas candidaturas já anunciadas e que, pelo tabuleiro existente, tinha duas alternativas. Ou “faltava à chamada”, o que “menos punha em causa o que faço com entusiasmo”, ou “escolhia a solução que rompia com posições estáveis, sedutoras nesta fase da vida”.

No discurso de anúncio da candidatura, ele esqueceu a conturbada situação política que o país atravessa atualmente, na qual relembrou que permitiu, através da viabilização de três Orçamentos do Estado quando era líder da oposição, a vigência do Governo minoritário por quatro anos.

Considero essencial que haja, como nas democracias mais avançadas, convergências alargadas sobre aspetos fundamentais de regime [, tendo ainda defendido que] não há desenvolvimento, nem justiça ou mais igualdade [como governos curtos e] ingovernabilidade crónica. A estabilidade e a governabilidade têm de estar ao serviço do fim maior”, que Marcelo considera ser “o combate à pobreza, a luta contra as desigualdades e a afirmação da justiça social.

Marcelo Rebelo de Sousa

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