O Malawi lançou ontem, domingo, uma campanha de vacinação contra a poliomielite depois que o país confirmou em fevereiro seu primeiro caso, o de uma menina de 3 anos que teve paralisia devido ao poliovírus selvagem, aós erradicar a doença 30 anos atrás.

A UNICEF, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros parceiros da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio estão liderando a campanha de vacinação, que visa imunizar mais de 20 milhões de crianças no Malawi, Zâmbia, Moçambique e Tanzânia até julho.

Representante do UNICEF disseram que mais de 9 milhões de crianças receberão vacinas na primeira rodada da campanha nos quatro países, incluindo as previamente vacinadas. “Precisamos vacinar as crianças que foram vacinadas antes porque são necessárias múltiplas doses contra a pólio para a imunização ficar completa, disse Rudolf Schwenk, representante do UNICEF no Malawi.

Em meio ao temor das autoridades sobre a rejeição à vacina, Schwenk enfatizou que se apenas algumas crianças não forem imunizadas durante a campanha, há o risco imediato da pólio se espalhar também nos países vizinhos. Ele também disse que um trabalho de conscientização está sendo feito.

Para acelerar a vacinação, só no Malawi cerca de 13.500 profissionais da saúde e voluntários foram treinados pelo UNICEF em parceria com a OMS, enquanto na Tanzânia, Moçambique e Zâmbia cerca de 3.000 receberam treinamento extra.

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