29 de junho de 2020
Nesta segunda-feira (29), as maiores empresas dos Estados Unidos boicotaram o Facebook por "publicações de ódio, violência e racismo". Por isso, as ações da NASDAQ caíram 8,3%, enquanto a empresa perdeu US$ 7,1 bilhão.
A campanha "Pare o ódio pelo lucro" (em inglês: The Stop Hate for Profit) afirma que o Facebook não está lutando o suficiente contra as publicações racistas, de ódio e desinformação antes das próximas eleições presidenciais nos EUA.
A publicidade no Facebook foi temporariamente abandonada pela fabricante de roupas esportivas The North Face; a maior fabricante de refrigerantes do mundo, a Coca-Cola Company; a operadora de telecomunicações, Verizon Communications; um dos maiores fornecedores globais de bens de consumo, Unilever, etc. O número de participantes no boicote excedeu cem.
No mesmo dia, Mark Zuckerberg reagiu às críticas. Ele disse que proibirá o discurso de ódio em anúncios e também marcará publicações que violam as políticas da empresa. Anteriormente, o Facebook mantinha a posição de que declarações políticas não deveriam ser removidas da plataforma. Por exemplo, as declarações do presidente Donald Trump não foram removidas, ao contrário do Twitter.
Em 2019, 99% da receita do Facebook correspondia a publicidade. Para comparação, a Unilever gastou US$ 42,3 milhões no ano passado com anúncios. Uma campanha massiva voltada para mudanças na internet ocorre no contexto dos protestos devido a morte do afro-americano George Floyd.
Fontes
Esta notícia é uma tradução completa ou parcial de "Крупнейшие американские компании бойкотируют Facebook с требованием усилить цензуру", proveniente de Wikinotícias em Russo. |
- Entenda por que as empresas estão boicotando o Facebook e veja quais aderiram ao movimento — Globo, 29 de junho de 2020
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