25 de abril de 2021

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Após a Reunião de Líderes da ASEAN realizada ontem em Jacarta, Indonésia, a entidade expressou num comunicado oficial que está profundamente preocupada com a situação de Mianmar, principalmente com a escalada da violência. É preciso "uma solução pacífica de interesse do povo", diz o comunicado.

Hoje, os líderes depostos pela junta num Golpe Militar no início de fevereiro, entre eles o presidente e a ativista Aung San Suu Kyi, disseram que veem com bons olhos o comunicado.

O líder da junta, o general Min Aung Hlaing, esteve presente na reunião de ontem.

Declaração de consenso

O general Hlaing concordou com o consenso de que a violência em Mianmar deveria cessar imediatamente e que a ASEAN escolheria um representante para facilitar a mediação entre todas as partes. Este representante poderá ser enviado a Mianmar.

No entanto, Hlaing não concordou com o apelo dos demais líderes para a libertação de todos os presos políticos, incluindo a ativista Aung San Suu Kyi.

Mortos e detidos

Após o golpe, milhares de birmaneses tomaram as ruas para protestar durante os últimos meses, sendo que, segundo a VOA News, os militares já mataram "740 pessoas em repressões brutais", enquanto o número de presos ontem chegava a 3.389.

Notícias Relacionadas

Fontes