7 de novembro de 2022

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A companhia aérea nacional do Quênia, a Kenya Airways, está ameaçando com ações disciplinares contra dezenas de pilotos, muitos que tiraram licença médica para participar do que a empresa chama de "greve ilegal" que suspendeu os voos pelo terceiro dia.

O presidente-executivo da companhia aérea, Allan Kilavuka, divulgou um comunicado na segunda-feira chamando a greve de ilegal. Na manhã de segunda-feira, 132 dos 400 pilotos da companhia aérea se registraram na equipe de operações da companhia aérea como inaptos para voar.

Kilavuka disse que um acordo coletivo proíbe os pilotos de ficarem fora do trabalho por mais de 48 horas e os pilotos podem ser demitidos.

Separadamente, relatórios dizem que funcionários do sindicato dos pilotos – a Kenya Airlines Pilots Association, ou KALPA – foram intimados ao tribunal na terça-feira depois de não cumprirem as ordens de não iniciar a greve. O sindicato não respondeu à convocação.

Os pilotos em greve deixaram o cargo no sábado, dizendo que a administração da companhia aérea se recusou a resolver suas queixas. Eles estão exigindo que a companhia aérea resolva questões sobre pensões e salários.

A companhia aérea informou que 47 voos foram cancelados na segunda-feira, deixando cerca de 12.000 passageiros retidos. A administração, no entanto, diz que pelo menos 2.000 dos passageiros retidos partiram, já que 23 pilotos realizaram o serviço na segunda-feira.

A Kenya Airways também divulgou um comunicado em seu site, aconselhando os passageiros a não viajarem para o Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta se seus voos não estiverem “no horário de operação”.

O jornal queniano Business Daily relata que a empresa começou a contratar capitães e primeiros oficiais.

A transportadora nacional do Quênia transporta mais de 4 milhões de passageiros para 42 destinos anualmente, de acordo com seus registros. A transportadora parcialmente estatal, no entanto, teve problemas financeiros nos últimos anos.

Fontes