11 de março de 2021
O Presidente americano Joe Biden promulgou no início da tarde desta quinta-feira, 11, o mega-pacote de ajuda financeira para o combate à pandemia da Covid-19 no valor de 1,9 trilião de dólares.
A legislação de mais de 660 páginas foi aprovado pelo Congresso na quarta-feira, 10, e enviado ainda ontem à Casa Branca.
O chamado Plano de Resgate Americano, um dos cavalos de batalha de Biden durante a campanha eleitoral, visa ajudar os americanos que perderam rendimentos, retomar em segurança as aulas presenciais, impulsionar o plano de vacinação e relançar a economia, em particular através das pequenas e médias empresas.
Entre vários outros estímulos, cada americano que ganha até 75 mil dólares por ano receberá, nas próximas semanas, 1.400 dólares, totalizando um pacote de 400 mil milhões de dólares para quase 80 por cento da população.
Noutros capítulos, a lei estende o seguro de desemprego, que expirava no domingo, 14, até 6 de Setembro no valor de 300 dólares semanais.
Na Educação, com o Governo a incentivar o regresso às aulas presenciais, serão investidos 126 mil milhões de dólares, enquanto os jardins de infância receberão 39 mil milhões de dólares.
As universidades também se beneficiarão da ajuda, com um bolo de 40 mil milhões de dólares.
Apesar de um grande impulso dado na compra de vacinas nos dois primeiros meses de mandato de Joe Biden, o pacote destina mais 15 mil milhões de dólares à vacinação, 50 mil milhões de dólares para testes e rastreio e 10 mil milhões de dólares para a produção de mais vacinas.
O ambicioso plano, que segundo especialistas vai dar um grande impulso à economia americana e contribuir para um por cento do crescimento mundial, injecta também 350 mil milhões aos governos estaduais e municipais, tribos e territórios e 25 mil milhões para o sector da restauração, um dos mais afectados pela pandemia da Covid-19.
Recorde-se que o pacote foi aprovado apenas com votos de legisladores democratas.
Fontes
- Joe Biden promulga Plano de Resgate Americano e injecta biliões na economia — Voz da América, 11 de março de 2021
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