30 de outubro de 2017
Pelo menos oito terroristas palestinos morreram e 11 ficaram feridos, depois que o Forças de Defesa de Israel fez explodir um túnel que estava sendo construído direto da Faixa de Gaza e estava entrando em território israelense, disse o Ministério da Saúde da Faixa, administrado pelo movimento islamita Hamas (ou Hamás), considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e a União Européia.
Para Israel, a necessidade de destruir este tipo de corredores subterrâneos foi uma das principais razões pelas quais lançou a Operação Margem Protetora no território da Faixa de Gaza em 2014, uma tarefa que tem trabalhado desde então. Cabe lembrar que foi precisamente durante essa operação que o Hamas usou esses viadutos para lançar ataques contra populações no lado israelense.
Um dos falecidos era um membro do Hamas, enquanto o resto integravam a Jihad Islâmica Palestina, outro movimento armado em Gaza. Todos eles estavam ao interior do túnel no momento da explosão.
O Exército israelense, além de afirmar que havia "neutralizou um túnel do terror", afirmou através de um comunicado, ter atuado "à luz dessa grave e inaceitável violação da soberania israelense", pelo qual responsabilizou o movimento do Hamás.
Em relação aos militantes mortos, um porta-voz do Exército israelense declarou que não havia "nenhuma intenção em nenhum momento" de apontar para cargos seniores, ao perguntados sobre os relatórios que falaram sobre este ponto específico.
Eventualmente, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu ministro da Defesa louvaram a milícia israelense pela missão. E além disso, o premier, do mesmo modo que o Exército, declarou que Israel responsabiliza o Hamas por todas as ações militares contra Israel que emanam de Gaza e advertiu que “nós prejudicamos a quem nos prejudicam”.
Em resposta, o Hamas prometeu vingança por seus membros caídos. E, embora ele não reivindique o túnel como um dos seus, disse em um comunicado que a ação de israelense "tem como objetivo minar o acordo de reconciliação", além de classificar-lo de "nova guerra contra o povo de Gaza".
Esta operação ocorre dois dias antes do controle interno dos passos fronteriços de Gaza ser transferido do Hamás à Autoridade Palestina, como parte do justamente mencionado acordo de reconciliação, alcançado entre Hamás e Fatah, o partido do presidente palestino Mahmoud Abbas. Embora o acordo, que foi feito através da mediação do Egito, não especifica que acontecerá com as milícias armadas em Gaza, que são as que se ocupam de cavar os túneis.
Fontes
- ((es)) Israel destruye un túnel de Gaza: siete terroristas palestinos muertos [inativa] — Aurora, 30 de outubro de 2017. Página visitada em 3 de novembro de 2017
. Arquivada em 2 de novembro de 2017 - ((es)) Agencia EFE. Israel destruye un túnel que se construía desde Gaza hasta su territorio — Cooperativa.cl, 30 de outubro de 2017
- ((en)) 8 killed as Israel strikes Gaza tunnel, Palestinian Health Ministry says — CNN, 30 de outubro de 2017
Esta notícia é uma tradução completa ou parcial de "Israel destruye un túnel en construcción proveniente de la Franja de Gaza", proveniente de Wikinotícias em Espanhol em sua versão de 1º de novembro de 2017. |
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