14 de fevereiro de 2012

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Um bancário reformado e licenciado em Direito, com 56 anos, matou a mulher, a filha e uma neta à catanada, em Beja, há alguns dias. Ontem, ao avistar os polícias próximo de sua casa, supostamente terá disparado tiros, o que levou ao seu cerco e à entrada em acção do Grupo de Operações Especiais, que rapidamente cercou a casa.

De acordo com a Lusa, o alerta de que algo de anormal se passava foi dado pelo namorado da filha, que mora em Lisboa, e tendo estranhado não ter noticias há vários dias contactou a PSP em Lisboa, que encaminhou o caso para a delegação de Beja. Esta, ao aproximar-se da residência, pelas 17h, terá supostamente ouvido tiros disparados do interior da habitação, chamando de imediato o grupo de Operações Especiais. Durante três horas não foram registados ruídos ou movimentos na habitação, julgando-se até que o bancário tive-se cometido suicídio, e somente quando os GOE apontaram projectores às janelas puderam ouvir ruído, pedindo então ao homem para se entregar, facto que ocorreu pelas 20h. Ao entrar na habitação, a PSP encontrou então os corpos degolados da mulher, de cerca de 50 anos, da filha, de cerca de 20 e a neta de 4 anos. De acordo com o INEM, as vítimas terão sido degoladas dias antes.

O bancário tinha já tido problemas com a justiça, tendo sido condenado por um desfalque que deu no banco onde trabalhava. Durante o tempo em que esteve detido, tirou o curso de direito, sem no entanto ter exercido a profissão. O caso encontra-se agora sob investigação da Polícia Judiciária.

Fontes