13 de fevereiro de 2023

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As delegações do governo colombiano e da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) iniciaram segunda-feira o segundo ciclo de diálogos, na Cidade do México, com vista à possibilidade de estabelecer um cessar-fogo bilateral.

A abertura do segundo ciclo de conversas, que ocorre na Conferência Interamericana de Seguridade Social, foi conduzida pelo chanceler mexicano, Marcelo Ebrard.

"Hoje é uma data histórica para a reconciliação e a paz na Colômbia (…) O fato de o México ter assumido o papel de país garantidor e ser a sede deste segundo ciclo de diálogo confirma que temos uma política externa pacifista e um compromisso com paz", disse o chanceler.

Otty Patiño, negociador-chefe do Governo da Colômbia, disse que “as comunidades serão as protagonistas da negociação. O que for acordado na mesa será implementado no território”.

E acrescentou que, após uma reunião que a delegação do governo teve em 8 de fevereiro com o presidente colombiano, Gustavo Petro, foi acordado "chegar a uma cessação das hostilidades. Este processo deve ser imaginativo e criativo porque o conflito na Colômbia é único".

Por sua vez, Pablo Beltrán, chefe da delegação guerrilheira, disse que “graças ao surto social protagonizado pelos jovens, o país vive uma virada na história que permitiu a chegada de um governo progressista”.

"Nossa mesa de negociações é um instrumento para a mudança e para alcançar uma paz estável e duradoura", acrescentou.

Além disso, falou em avançar "preparativos para acordar um cessar-fogo bilateral, temporário e nacional" e destacou a importância de resolver as causas econômicas do conflito, como a desigualdade social, e não apenas buscar a "desmobilização automática das rebeliões".

Além disso, informou que Suécia, Alemanha, Suíça e Espanha vão acompanhar a instalação deste segundo ciclo.

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