9 de setembro de 2023
Foi anunciado pelos Estados Unidos que comunicado final do G20 contém "parágrafos" sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia - apesar da notável omissão da palavra "Rússia" nesses parágrafos.
O Conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, descreveu o acordo - alcançado no primeiro dia da reunião em Nova Deli - como um "marco significativo para a presidência da Índia e um voto de confiança de que o G20 pode reunir-se para abordar uma série de questões".
A cimeira também foi marcada pela ausência de dois líderes importantes: o presidente russo Vladimir Putin e o presidente chinês Xi Jinping. Ambos foram representados por altos funcionários.
O comunicado de 29 páginas, que aborda questões como o comércio, o crescimento econômico e o desenvolvimento, as alterações climáticas, a reforma das instituições multilaterais, a tecnologia, a igualdade entre homens e mulheres, entre outras, foi elaborado no primeiro dia da reunião.
No comunicado, os líderes do Grupo dos 20 países com economias mais importantes e em desenvolvimento apelaram a uma "paz abrangente, justa e duradoura na Ucrânia".
Diversos países presentes no G20 se mantiveram neutros sobre conflito, incluindo os membros do BRICS, como Brasil, China e a própria Índia. Numa publicação no Facebook, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Oleg Nikolenko, disse: "A Ucrânia está grata aos parceiros que tentaram incluir palavras fortes no texto".
Fontes
- ((pt)) Redação. G20 apela à paz na Ucrânia, mas não chega a apontar a Rússia como agressor — Voz da América, 9 de setembro de 2023
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