11 de maio de 2021

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A violência entre palestinos e forças de segurança de Israel voltou a se intensificar nos últimos dias na Faixa de Gaza, após os israelenses criarem barreiras de proteção contra manifestantes da Palestina na Esplanada das Mesquitas. Os manifestantes protestavam contra o "Dia de Jerusalém", data em que os judeus comemoram a conquista de Jerusalém Oriental e a Cidade Velha, que abriga lugares sagrados muçulmanos, judeus e cristãos, em 1967.

Ontem, após dar um ultimato às forças de segurança israelenses para que deixassem a Esplanada, o Hamas disparou foguetes em direção a Israel, que respondeu aos ataques, bombardeando principalmente locais como Khan Younis, o campo de refugiados de al-Bureij e o bairro de al-Zaitoun. Também ontem o Hamas lançou uma operação chamada "Espada de Jerusalém", enquanto Israel lançou a operação "Guardiões do Muro".

"Não vamos tolerar ataques ao nosso território, à nossa capital, aos nossos cidadãos e aos nossos soldados", disse Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.

O The Jerusalem Post relata ter informações de que ao menos 24 pessoas morreram e 103 ficaram feridas, enquanto a Al Jazeera relata mais de 700 feridos.

Repercussões

O governo do Egito se ofereceu, hoje, para intermediar as negociações de paz, já que diversos países da região estão preocupados com a escalada das agressões entre palestinos e judeus. É uma "das maiores escaladas de violência dos últimos anos", reporta o canal de notícias Euronews.

Políticos de outros continentes também expressaram preocupação. "É imperativo que todas as partes tomem medidas para acalmar a situação e mais uma vez estou profundamente preocupado com os ataques com mísseis, Mesmo que todos os lados tomem medidas para acalmar as tensões, Israel tem, naturalmente, o direito de defender o seu povo e o seu território destes ataques", disse Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos.

Fontes