6 de novembro de 2020

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Com um discurso ensaiado desde a campanha, em que ameaçava ir aos tribunais caso perdesse a eleição deste ano, Donald Trump vem acusando as Comissões Eleitorais em diversas cidades de fraude desde que a contagem de votos começou, no dia 03 passado, principalmente em estados onde não tem a vantagem que acreditava que teria. No entanto, em nenhuma das vezes em que fez tais declarações apresentou provas de irregularidades - tanto que teve ações judiciais negadas ainda ontem na Geórgia e no Michigan.

Ontem à noite, ao entrar no ar a nível nacional e repetir novamente que as eleições estavam sendo fraudadas, diversas redes de TV tiraram o discurso do presidente do ar.

E os problemas devido à postura de Trump não param por aí. Ele tem perdido apoio dentro do próprio Partido Republicano, sendo acusado por lideranças nacionais de atentar contra a democracia. Larry Hogan, governador de Maryland, escreveu em seu Twitter: "não há defesa para os comentários do presidente, que está minando o processo democrático. A América está contando os votos e devemos respeitar os resultados como sempre fizemos antes".

Trump e partidários, que chegam a ir para a frente de centros de contagem para protestar, têm repetido constantemente a frase "parem a contagem", alegando que votos que chegaram e chegam aos centros depois do dia 03, dia da eleição, não devem ser somados. No entanto, cada estado nos Estados Unidos tem suas próprias leis e muitos costumam aceitar as cédulas que chegam por via postal, desde que postadas até o dia final das votações, o que é permitido por lei.

Polícia investiga tentativa de ataque a centro de contagem na Filadélfia

Segundo a CNN Brasil, a polícia da Filadélfia foi avisada sobre um grupo de pessoas que teria saído da Virgínia portando armas para atacar o Centro de Convenções, local que está servindo como centro de contagem de votos. Os policiais monitoraram um veículo Hummer, que foi aprendido junto com um homem armado.

Facebook exclui grupo pró-Trump por disseminar "desinformação"

O Facebook exclui ontem à tarde um grupo pró-Trump que ganhou mais de 300 mil membros num dia. O grupo, chamado "Stop the Steal" ("Parem o Roubo" em português), repetia as falas de Trump sobre fraudes na contagem dos votos e tentava organizar diversos protestos pelo país.

Leia na Wikipedia

Leia o artigo Colégio eleitoral dos Estados Unidos na Wikipedia para entender como funciona a escolha do presidente.

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Acompanhe a Eleição presidencial dos Estados Unidos em 2020 na Wikinotícia.

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Fontes