Embaixador Douglas Griffiths avalia positivamente programa de clínicas móveis.

Agência VOA

17 de novembro de 2014

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O embaixador americano em Maputo reiterou o apoio do seu Governo na expansão do programa de alocação de clínicas móveis, destinadas a aumentar o acesso ao tratamento anti-retroviral (TARV) a residentes nas zonas rurais.

Douglas Griffiths avalia positivamente os resultados que os meios até então concedidos estão a gerar na prestação de cuidados médicos aos doentes que deles necessitam. Os primeiros destinatários foram as pessoas sidosas (HIV/Sida), doença que afecta 11,5% (por cento) dos pouco mais de 20 milhões de moçambicanos.

As clínicas móveis deslocam-se às comunidades com alta taxa de prevalência do HIV e fracos acessos a serviços abrangentes para atender às populações rurais de forma rotineira, segura e previsível.

“As clínicas móveis estão a funcionar muito bem e nós estamos felizes com o resultado, até porque as estatísticas mostram que as comunidades anteriormente negligenciadas tiveram maior acesso aos cuidados médicos, em particular no tratamento anti-retroviral”, descatou Griffiths, citado pela AIM.

Por sua vez, segundo Edgar Monterroso, director dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC Moçambique), o projecto de clínicas móveis passará, a breve trecho, a incorporar uma nova componente que é o TARV (acesso a remédies antri-retrovirais) para crianças.

A medida visa duplicar o número de menores tratados, que agora é de 49 mil.

Estimativas do Governo moçambicano indicam que 580 mil pessoas beneficiam de tratamento com medicamentos anti-retrovirais em todo o país.

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