18 de junho de 2024
Os Estados Unidos exigiram uma redução dos ataques entre Israel e o grupo libanês Hezbollah à medida que cresce a ameaça de uma guerra mais ampla na região.
Os comentários do enviado especial dos EUA, Amos Hochstein, na terça-feira em Beirute, foram feitos enquanto os ataques continuavam a aumentar em ambos os lados da fronteira.
Israel e o Hezbollah começaram a trocar tiros em 8 de outubro, um dia após o ataque do Hamas ao sul de Israel.
Os recentes ataques, incluindo o ataque de drones do Hezbollah a um tanque israelita na terça-feira, ocorreram depois de um ataque israelita que matou um importante comandante do Hezbollah na semana passada.
O Hezbollah, apoiado pelo Irã e aliado do grupo Hamas, disse que só irá parar os ataques se houver um cessar-fogo na guerra de Israel contra o Hamas em Gaza.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse que espera o fim do conflito, mas está preparado para prosseguir se o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “insistir” na guerra.
“Esperamos que a guerra pare a qualquer momento, mas se (Netanyahu) insistir na guerra, isso levará a entidade sionista ao desastre e levará a frente oposta a uma grande e orgulhosa vitória histórica.”
Por sua vez, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, disse que o Hezbollah está colocando o Líbano em risco na tentativa de ser “um escudo para o Hamas”.
“A crescente agressão do Hezbollah está a levar-nos à beira do que poderá ser uma escalada mais ampla, que poderá ter consequências devastadoras para o Líbano e toda a região”, disse Hagari.
Fontes
editar- ((es)) EEUU pide una reducción "urgente" de los enfrentamientos entre Israel y Hizbulá — Voz da América, 18 de junho de 2024