7 de julho de 2023

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O governo Joe Biden está considerando enviar bombas de fragmentação à Ucrânia, disseram autoridades dos EUA, em uma medida que provavelmente irritará grupos de direitos humanos.

As armas controversas são disparadas de um canhão e lançam dezenas de outras em uma ampla área. Eles podem causar danos muito tempo depois que a luta terminou. Essas bombas são proibidas por 123 países devido ao risco que representam para os civis. No entanto, Rússia e EUA não as proíbem.

Espera-se que as munições cluster façam parte de um novo pacote de ajuda dos EUA à Ucrânia, que será anunciado na sexta-feira.

O fornecimento de munições cluster para a Ucrânia “é algo que está sendo considerado”, disse o porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder, na quinta-feira.

A Ucrânia e a Rússia estão usando suas próprias munições cluster no campo de batalha. Mas Kiev tem pedido a Washington que envie mais porque suas forças estão ficando sem munição. Até agora, os Estados Unidos têm resistido em fornecer essas munições por causa do risco.

Agora, porém, as autoridades americanas acreditam que as munições cluster seriam úteis na luta contra a Rússia. Laura Cooper, vice-secretária adjunta de defesa, alegou recentemente ao Congresso que essas munições ajudariam Kiev a pressionar através das posições entrincheiradas da Rússia.

A lei dos EUA exige uma permissão presidencial para exportar munições cluster, pois mais de 1% das bombas que eles possuem geralmente não explodem. Esse número é conhecido como “taxa de insucesso”.

“Temos várias variantes em nosso estoque e as que estamos considerando fornecer não incluiriam variantes mais antigas com taxas de insucesso superiores a 2,35%”, disse Ryder.

Uma decisão dos EUA pode ser anunciada já na sexta-feira, de acordo com a NPR.

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