Agência VOA

Angola.

Angola • 15 de novembro de 2014

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Angola vai assumir dentro em breve a presidência do “Processo de Kimberley”. Trata-se de uma iniciativa que visa certificar a origem dos diamantes, para evitar a compra de pedras originárias de áreas de conflito. Ela foi criada em 2003 com o objectivo de evitar o financiamento de armas em países africanos em guerra civil.

No ano 2000, diversos países aceitaram o "Processo de Kimberley", comprometendo-se a adquirir apenas diamantes brutos certificados (com procedência confirmada por certificado oficial) e a recusar importações provenientes de áreas em conflito. Esta é uma tentativa de romper o vínculo entre o estímulo às guerras civis e a comercialização de recursos naturais valiosos.

As autoridades angolanas reafirmam ser urgente a introdução de novas regras de prevenção de conflitos na indústria diamantífera e garantias de protecção dos direitos humanos às comunidades locais.

Ainda assim, o Partido de Renovação Social (PRS) diz estar céptico em relação à concretização desta intenção. O ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz e o secretário para a informação do PRS, Joaquim Nafoia, falaram sobre o assunto, ao Voz da América.

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