Washington, D.C., Estados Unidos • 10 de dezembro de 2011

Agentes da DEA.
Imagem: Wikimedia Commons.
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou nesta sexta-feira ao comitê legislativo que as operações de lavagem de dinheiro pela Drug Enforcement Administration (DEA) foram autorizados desde 1984 pelo Congresso, sem se poder discutir seus detalhes publicamente.

“Em termos de a autoridade do DEA para estas operações, desde 1984 o Congresso autorizou a DEA usar os recursos para realizar certas operações encobertas e permitiu a DEA para depositar fundos destas operações em bancos”, pontualizou Ronald Welch, sub-procurador para assuntos legislativos, em uma carta dirigida ao Darrell Issa, presidente do comité de supervisão governamental. Welch indicou também que estas operações continuam em macha graças a uma exceção especial do procurador-geral.

Estas declarações respondem à petição de Issa, que havia solicitado que se abrir uma investigação sobre o conteúdo de uma reportagem deste fim de semana do jornal New York Times, onde havia posto ao descobrimento que a DEA havia estado lavado de milhões de dólares no México e os Estados Unidos na guerra contra o tráfico de drogas e só necessitavam de autorização por parte do Departamento de Justiça, quando os montantes passaram os 10 milhões de dólares.

Welch se desculpou por não oferecer mais detalhes, dizendo que isto, “por sua natureza, não são apropriadas para sua discussão pública”, pois envolvem a segurança dos agentes e temas delicados de segurança nacional.

Há poucos dias, a DEA emitiu outra carta em que esclarece que estavam trabalhando desde há anos em conjunto com o governo do México para combater a lavagem de dinheiro dos cartéis de drogas.

“Como resultado dessa cooperação, a DEA apreendeu dinheiro proveniente de atividades ilícitas em todo o mundo. A colaboração do pessoal da DEA com oficiais do governo em México [...] havia sido muito produtiva”, disse Welch.

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