25 de abril de 2023

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O Ministério da Saúde anunciou ontem que a imunização com a vacina bivalente contra a covid-19 agora está liberada para toda a população acima de 18 anos. Cerca de 97 milhões de brasileiros que já completaram o esquema vacinal meses atrás estão aptos a tomar uma nova dose de reforço, segundo a pasta, "com o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país".

A vacina bivalente foi inicialmente aplicada em grupos de risco, que incluem idosos de 60 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas com deficiência permanente, presos e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários de penitenciárias.

Vacinas monovalentes

As vacinas Coronavac, Astrazeneca e Pfizer, amplamente usadas no Brasil entre 2021 e 2022 no esquema vacinal primário ou como dose de reforço, são vacinas monovalentes, ou seja, protegem apenas contra uma variante do Sars-Cov-2.

No entanto, com o surgimento de novas variantes, estes imunizanets acabaram perdendo parte de sua eficácia. A Coronavac, por exemplo, segundo dados levantados pela Institute for Health Metrics and Evaluation da Universidade de Washington (UW), tem apenas 24% de eficácia contra a variante Ômicron.

Vacinas bivalentes

A Anvisa aprovou em novembro passado o uso temporário e emergencial de duas vacinas bivalentes da empresa Pfizer (Comirnaty) como dose de reforço na população a partir de 12 anos. As vacinas, então liberadas em mais de 30 outros países, aprovadas são:

  • Bivalente BA1 – protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1;
  • Bivalente BA4/BA5 – protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA4/BA5.

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Fontes