1 de setembro de 2023

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) divulgaram uma nota técnica no dia 23 passado com atualizações sobre as sub-linhagens da variante Ômicron do Sars-Cov-2 recentemente identificadas, a EG.5 e a BA.2.86. Segundo a OMS e a OPAS, até agora não não há evidências de mudanças significativas e impactos na saúde pública.

A EG.5, também chamada Éris, é uma linhagem descendente da XBB.1.9.2 (uma sub-linhagem da variante Ômicron) e foi notificada pela primeira vez em fevereiro de 2023, tendo sido classificada pela OMS como variante de interesse (VOI) em 9 de agosto passado. Já a BA.2.86 foi inicialmente notificada em uma amostra coletada na Dinamarca no final de julho de 2023 e desde então foi detectada em Israel, no Reino Unido e nos Estados Unidos, tendo sido classificada como uma variante sob vigilância (VUM) pela em 17 de agosto.

Também em 23 de agosto, o CDC dos Estados Unidos havia reportado, sobre a BA.2.86, que "com base no que o CDC sabe agora, os testes existentes utilizados para detectar e os medicamentos utilizados para tratar a covid-19 parecem ser eficazes com esta variante".

Formas de proteção

Tanto o CDC como a biomédica Mellanie Dutra no portal Tempo - Meteored afirmam que para se proteger contra as novas sub-linhagens é preciso:

  • Tomar as vacinas contra covid-19 conforme recomendado
  • Ficar em casa, isolado, se apresentar sintomas de covid-19 ou gripe, como dor de cabeça, coriza e febre
  • Procurar o médico se os sintomas piorarem ou se for parte de um grupo de risco (pessoas com doenças pré-existentes ou idosos)
  • Lavar as mãos com frequência
  • Manter os ambientes ventilados
  • Usar máscara facial de boa qualidade se houver risco de exposição ao vírus ou se for de grupo de risco

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Fontes