21 de dezembro de 2021

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Falando com jornalistas em Genebra ontem, Tedros Adhanom Ghebreyesus, presidente da OMS (Organização Mundial de Saúde), pediu que os eventos de Natal e Réveillon fossem cancelados. "Um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada", disse, enfatizando que não há dúvidas de que as aglomerações durante as festas de final de ano levarão a um aumento de casos e mortes por covid-19 e sobrecarregarão os sistemas de saúde novamente.

Ele também disse que há “evidência consistente” de que as pessoas que já foram vacinadas podem se contaminar ou de que as que se curaram da doença podem ser reinfectadas pela nova variante do Sars-Cov-2, a Ômicron.

“Todos nós queremos voltar ao normal” e “nenhum de nós quer estar aqui novamente em 12 meses, falando sobre oportunidades perdidas, desigualdade contínua ou novas variantes”, falou, afirmando que “a maneira mais rápida de fazer isso é todos nós, líderes e indivíduos, tomarmos as decisões difíceis que devem ser feitas para proteger a nós mesmos e aos outros.”

Desigualdade na vacinação

Tedros também falou sobre a desigualdade de acesso às vacinas contra covid-19 entre os países pobres e ricos. "Devemos acabar com a desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país seja vacinada até meados do próximo ano", disse.

Há alguns meses, a OMS alertou que a desigualdade na vacinação ao redor do mundo poderia levar ao surgimento de novas variantes, atrasando o fim da pandemia.

Até o dia 17 passado, segundo a OMS, 41 dos países de baixa renda ainda não tinham conseguido vacinar 10% de suas populações, enquanto 98 países não tinha alcançado a taxa de 40%, que era a meta mundial da Organização para este ano.

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Fontes