13 de dezembro de 2021

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Seguindo o conselho da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido e à luz do rápido aumento nos casos da variante Ômicron do Sars-Cov-2, as autoridades médicas do Reino Unido e o diretor-médico do NHS recomendaram que o nível de alerta COVID-19 do aumentasse do nível 3 para 4, o que foi acatado pelo governo britânico ontem.

O primeiro-ministro Boris Johnson apelou ainda para que as pessoas tomassem sua dose de reforço. O comunicado enfatiza que os dados recentes sugerem que a eficácia da vacina é substancialmente reduzida contra a Ômicron com apenas duas doses, mas uma terceira dose aumenta a proteção em mais de 70%.

Hospitais sob pressão

Indicativos sugerem que a Ômicron é extremamente transmissível e se tornará a variante dominante em meados de dezembro e que casos agora estão dobrando a cada 2 a 3 dias no Reino Unido.

É muito cedo para tirar conclusões firmes sobre se a variante Ômicron é tão virulenta quanto o Delta, mas mesmo que seja mais leve, uma ligeira queda na eficácia da vacina pode levar a um aumento substancial nas hospitalizações. As hospitalizações na África do Sul dobraram em uma semana e devem aumentar no Reino Unido nas próximas 2 semanas.

O NHS está atualmente sob pressão, impulsionado principalmente por doenças não-COVID-19, mas com uma variante se espalhando com maior transmissibilidade e a redução da eficácia da vacina, é provável que essa pressão aumente em breve.

Primeira morte é confirmada

Johnson anunciou hoje a morte de um paciente infectado com a variante Ômicron.

Até agora, essa é a primeira morte registrada no planeta que foi causada por essa mutação do vírus.

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Fontes