24 de março de 2021

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Os chefes do Executivo, do Legislativo, do Judiciário, do Ministério da Saúde anunciaram no final desta manhã, após uma reunião, a criação de um comitê para estabelecer os rumos do combate à pandemia de covid-19 no Brasil. Outros ministros e sete governadores aliados do presidente Jair Bolsonaro também participaram do encontro.

A nova estratégia, que deverá ser liderada por Bolsonaro, envolverá a ação coordenada, a união de esforços e o discurso único de combate à pandemia.

“Vamos desarmar os espíritos e tratar como um problema de todos nós, que nos compete enquanto representantes da população, para falar uma língua só, com acompanhamento diário e responsabilidade da informação, para que toda nossa população tenha assistência e para que possamos ter rumo. Seremos coordenados sob a supervisão do presidente da República e teremos um único discurso e uma única orientação nacional conduzido pelo ministério”, disse o presidente da Câmara de Deputados, Arthur Lira.

"Essa reunião é a expressão pura do que a sociedade espera dos homens públicos. Significa um pacto liderado por quem a sociedade espera que lidere, que é o presidente Jair Bolsonaro", expressou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Bolsonaro à frente do grupo de trabalho

Bolsonaro, que causou diversas polêmicas durante a pandemia, como provocar aglomerações sem usar máscara, dizer que não tomaria vacina, chamar a vacina CoronaVac de VaChina (por ser desenvolvida na China), defender o uso de medicamentos sem eficácia contra a doença, como a cloroquina e a ivermectina, e ser contra os decretos de lockdowns parciais nos estados, tanto que chegou a abrir ações no STF contra os governadores da Bahia, do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul, ações cujo prosseguimento foi negado, foi assim alçado, pelo Congresso, à liderança da nova estratégia de combate à covid-19 no país.

A decisão dos Três Poderes vem um dia após o presidente enaltecer em cadeia nacional o trabalho do Governo Federal no gerenciamento da crise.

A Folha de São Paulo chamou as falas de Bolsonaro durante o pronunciamento ontem de "mentiras e distorções".

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