14 de outubro de 2020

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O Brasil planeja receber 140 milhões de doses da vacina conta Covid-19 no primeiro semestre de 2021.

Destes, cerca de 40 milhões fazem parte do Covax, uma ferramenta de acesso global das vacinas, assinado pelo Brasil em setembro. Isso é suficiente para cobrir 10% da população prioritária do Brasil, ou 20.242.106 milhões de pessoas, levando-se em conta a necessidade de dose dupla. Pessoas com 80 anos ou mais com comorbidades fazem parte da população prioritária.

As demais doses referem-se ao contrato de R$ 1,9 bilhão assinado pelo Brasil com laboratórios para entrega de 100,4 milhões de doses.

“O desafio é: precisamos de resposta rápida, mas sem abrir mão de critérios técnicos de segurança, qualidade e eficácia. E, por isso, então, nós nos preparamos. Nós fizemos uma inovação administrativa que diz respeito à maneira como a Anvisa vai revisar esses dados”, disse Gustavo Mendes Santos, gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa.

“Tradicionalmente, espera-se um dossiê completo de vacina, ou seja, todos os dados precisam ser gerados para depois se pedir o registro na Anvisa. Precisávamos repensar esse fluxo”, explicou. “Então, à medida que os dados forem sendo gerados, de segurança, de eficácia, de qualidade, esses dados são compartilhados com a Anvisa; e a Anvisa começa então a fazer sua revisão, identificando já para os pesquisadores, para as empresas, se existe alguma necessidade de esclarecimento a mais, se existe alguma exigência ou alguma informação que precisa ser retificada”, completou Gustavo Santos.

“Diferente de outras, essa campanha exigirá a identificação unívoca do cidadão, através do uso do CPF. É muito importante que todos contribuam para esse devido registro. Esse registro vai permitir o monitoramento constante de eventos adversos. Todos os sistemas de notificação estarão conectados”, disse Jacson Venâncio de Barros, diretor do Departamento de Informática do SUS.

“Pelos prognósticos, pelo acompanhamento das fases de testes, do desenvolvimento e da capacidade produtiva em escala que se está desenhando. Mas, é bom sempre lembrar, que, por se tratar de um produto ainda inacabado, nós temos um protótipo que ainda está sendo testado na população e que passa por um processo de validação junto às agências reguladoras, sanitárias, no Brasil e no mundo, existe sim uma possibilidade de atraso,embora não seja o que se desenhe neste momento”, disse o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.

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