22 de dezembro de 2020

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Um representante da BioNTech disse nesta terça-feira, 22 de dezembro, que era "altamente provável" que a vacina da empresa contra o coronavírus Sars-Cov-2 funcionasse contra a cepa mutante detectada na Grã-Bretanha, mas também poderia adaptar a vacina se necessário em seis semanas, reportou a AFP.

"Cientificamente, é altamente provável que a resposta imunológica à vacina [chamada BNT162b2] também possa lidar com a nova variante do vírus", disse Ugur Sahin. Ele também disse que se necessário, "em princípio, o bom da tecnologia usada [a do mRNA] é que podemos começar a desenvolver uma vacina que imite completamente essa nova mutação e podemos ser capazes de oferecer uma nova vacina em seis semanas".

Sahin falou que a variante detectada na Grã-Bretanha tem nove mutações, em vez de apenas uma, como costuma ser comum, porém ele expressou confiança de que a vacina desenvolvida com a Pfizer seja eficiente porque "contém mais de 1.000 aminoácidos e apenas nove deles mudaram, o que significa que 99 por cento da proteína ainda é a mesma".

Ele disse também que testes estão sendo executados com nova variante e que os resultados são esperados para daqui a duas semanas. "Temos confiança científica de que a vacina pode proteger, mas só saberemos se o experimento for feito. (...) Publicaremos os dados o mais rápido possível", acrescentou.

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