23 de abril de 2021

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Com três recordes mundiais de novos casos seguidos, de 345.147 hoje, 332.503 ontem e 315.802 anteontem (21/04) - o recorde mundial era dos Estados Unidos, com 307 mil casos em 08 de janeiro passado - a Índia vive seu pior momento da pandemia de covid-19.

Os dados são do website de estatísticas Worldometer, que ainda aponta que o país já alcançou 16.602.456 de casos totais.

E o número de óbitos também começa a preocupar, tendo o país asiático ontem ficado em primeiro lugar, com 2.256 novas fatalidades em 24 horas, deixando o Brasil em segundo, com 2.070, e os Estados Unidos em terceiro, com 926. Já hoje, 2.621 indianos morreram de covid.

O total de mortes chega a 189.549 - o que é um número proporcionalmente pequeno, já que no Brasil, com ~14,23 milhões de infectados, esta cifra ascende hoje a mais de 386 mil.

Agravamento

Nos últimos sete dias, segundo o Worldomenter, a Índia registrou 1.969.569 novas infecções por Sars-Cov-2, mais que os próximos cinco países da lista juntos: Estados Unidos (456.676), Turquia (414.425), Brasil (414.046), França (220.727) e Argentina (167.612).

Nos sete dias anteriores, a história não havia sido diferente, com o país asiático liderando, com 1.229.7869 novas infecções - enquanto Estados Unidos e Brasil, os dois próximos da lista, haviam registrado, juntos, ~975 mil novas contaminações.

"A Índia tem sido o país mais atingido do mundo desde 2 de abril", já tinha escrito o jornal India Express em 15 de abril passado.

Nova variante

O Instituto Nacional de Virologia (NIV) anunciou no início de abril a descoberta de uma nova variante do Sars-Cov-2 no país, que foi chamada de B.1.617.

Segundo o India Express, esta variante B.1.617 "carrega duas mutações, a E484Q e a L452R. Ambas são encontrados separadamente em muitas outras variantes do coronavírus, mas foram relatadas juntas pela primeira vez apenas na Índia. As duas mutações são encontradas na proteína spike do vírus. A proteína spike ajuda o vírus a se ligar aos receptores da célula humana e entrar na célula hospedeira".

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Fontes