11 de março de 2022

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Agência VOA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou preocupação na esta semanas que muitos países com a redução drástica dos testes de covid-19 em muitos países, o que inibe a capacidade dos profissionais de saúde pública de monitorar onde o coronavírus está, como está se espalhando e como está evoluindo.

Durante um briefing na sede da Organização em Genebra, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que, embora os casos e as mortes estejam diminuindo globalmente e muitos países tenham suspendido as restrições, a pandemia está longe de terminar “e não terminará em nenhum lugar até que termine em todos os lugares".

Tedros disse que a OMS publicou novas diretrizes na quarta-feira sobre autoteste para covid-19 e recomendou que os autotestes sejam oferecidos além dos serviços de testes feitos por profissionais. Ele disse que as evidências mostraram que os usuários podem fazer um autoteste de forma confiável e precisa e que o autoteste pode reduzir as desigualdades no acesso às testagens.

O chefe da OMS disse esperar que a nova orientação também ajude a aumentar o acesso aos testes, que são muito caros em muitos países de baixa renda. A OMS espera, com isto, expandir a testagem nestes países.

Tedros também disse que a agência e seus parceiros no Acelerador de Acesso às Ferramentas COVID-19 (ACT) estão buscando arrecadar fundos “para garantir que todos os países que precisam de autotestes possam recebê-los o mais rápido possível” através do COVAX, o mecanismo internacional de compartilhamento de vacinas apoiado pela ONU e pelas organizações de saúde Gavi e CEPI.

Sobre a situação na Ucrânia, Tedros disse que a OMS até agora entregou 81 toneladas de suprimentos e está estabelecendo uma linha de suprimentos para unidades de saúde em todo país. Ele disse na terça-feira que a Organização entregou cinco toneladas de suprimentos médicos a Kiev para apoiar o atendimento cirúrgico de 150 pacientes traumatizados e outros suprimentos para gerenciar uma série de condições de saúde de 45.000 pessoas por um mês.

Tedros disse que a OMS “continua pedindo à Federação Russa que se comprometa com uma resolução pacífica para esta crise e permita acesso seguro e desimpedido à assistência humanitária para os necessitados”.

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Fontes

((en)) WHO Concerned About Drop in COVID-19 Testing — VOA, 9 de março de 2022