16 de janeiro de 2022

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Novak Djokovic

Novak Djokovic, o atual tenista nº 1 do mundo, teve sua deportação da Austrália confirmada hoje cedo, após deixar de apresentar um certificado de vacinação contra a covid-19. Com isto, ele não disputará o Aberto da Austrália, que começará amanhã, e já saiu do país.

O tenista havia chegado à Austrália há cerca de 10 dias, mas tinha sido enviado a um hotel para migrantes por não ter o documento. Sua defesa entrou com um recurso num tribunal alegando que ele tinha se recuperado da doença em dezembro passado. Um juiz legislou a seu favor esta semana, mas posteriormente se descobriu que havia erros na declaração de entrada sobre suas atividades nas semanas antes de viajar. Segundo ele, seus assistentes declararam incorretamente que ele não havia viajado para nenhum lugar nos 14 dias anteriores à partida para Melbourne, quando na verdade ele havia viajado para a Sérvia e a Espanha. Também se descobriu que, enquanto aguardava o resultado dos testes de covid-19 no mês passado, sem saber se estava negativo ou positivo, ele havia participado de um evento em Belgrado, onde entregou prêmios a crianças.

O ministro da Imigração, Alex Hawke, revogou a decisão judicial dias atrás, mas os advogados do tenista entraram com novo recurso, que desta vez foi favorável ao governo australiano.

Djokovic estava buscando seu segundo título consecutivo no Aberto da Austrália e seu 10º de grand slam e sua entrada e possível permissão de permanência no país sem o certificado de vacinação geraram criticas, principalmente entre os australianos. O primeiro-ministro chegou a escrever no Twitter que as leis eram iguais para todos e autoridades temiam que ele pudesse incentivar ainda mais os protestos contra as vacinas.

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