Agência Brasil

29 de outubro de 2015

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A direção do Partido Comunista Chinês (PCC) decidiu abolir totalmente a política de "um casal, um filho", permitindo a todos os casais ter um segundo filho, informou hoje (29) a agência oficial de notícias chinesa Xinhua.

A decisão foi anunciada após uma reunião de quatro dias a portas fechadas do Comitê Central do PCC, a cúpula do poder na China, e que serviu para delinear as prioridades do 13º plano quinquenal (2016-2020).

Em 2013, a direção do Partido Comunista Chinês decidiu aliviar a política de "um casal, um filho", permitindo aos casais formados por cônjuges que são filhos únicos ter um segundo filho.

A China tem atualmente 1,370 bilhão de habitantes.

Pequim anunciou hoje o fim da política do filho único, em vigor há 35 anos. O Partido Comunista Chinês (PCC) anunciou em comunicado que a "plena implementação de uma política permitindo que cada casal tem dois filhos de resposta como ativo ao envelhecimento da população."

"Este é um anúncio que estamos esperando por uma geração, mas é um anúncio que esperávamos muito tempo", disse Wang Feng, especialista em demografia chinesa. "Ele não terá nenhum impacto sobre o envelhecimento da sociedade, mas ele vai mudar o fundo familiar de muitas famílias jovens."

A revogação tem um significado histórico, e poderia travar alguns abusos, como abortos forçados. No entanto, apenas 40% dos onze milhões de casais em causa consideram a ter um segundo filho.

No entanto, a situação das crianças ilegais (nascidos depois de mais velhos) não é claro, e não era claro se a sua situação for regularizada depois de relaxar a política do filho único.

A decisão foi tomada no 5º Plenário do Comitê Central do Partido Comunista Chinês, que terminou hoje. O Comitê Central havia conhecido durante quatro dias dedicados à adopção do 13º Plano Quinquenal (2016-2020).

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