China • 6 de fevereiro de 2015
A China opõe-se aos países estrangeiros que recebem o dalai-lama, disse hoje (6) um porta-voz do governo, depois de o presidente Barack Obama ter tido o primeiro encontro público com o líder espiritual tibetano exilado. Pequim é "contra a interferência dos países estrangeiros nos assuntos internos da China, sob o pretexto de questões relacionadas com o Tibet", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei, aos jornalistas, acrescentando que o líder espiritual "no exílio político está há muito tempo envolvido em atividades separatistas antiChina, sob o pretexto da religião".
"Quero cumprimentar especialmente um bom amigo", declarou na quinta-feira Barack Obama, no início de um discurso para 3 mil pessoas, concentradas em Washington, a capital norte-americana. Foi a primeira vez que Obama e o dalai-lama foram vistos juntos em público. Três encontros anteriores ocorreram a portas fechadas e fora da Sala Oval para evitar problemas nas relações com Pequim.
O anúncio do encontro, no início da semana, desencadeou reação imediata de Pequim. "Nos opomos a qualquer encontro, seja qual for a sua forma, entre um dirigente estrangeiro e o dalai-lama", declarou Hong Lei. Washington deve "agir nessa questão, levando em conta os interesses da relação bilateral" com a China, acrescentou o porta-voz.
Fontes
- ((pt)) Denise Griesinger. China critica “ingerência” dos EUA após encontro de Obama com o dalai-lama — Agência Brasil, 6 de fevereiro de 2015
A versão original, ou partes dela, foram extraídas da Agência Brasil, sob a licença CC BY 3.0 BR. |
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