Agência Brasil

14 de dezembro de 2017

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Relatório elaborado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) mostra que as economias dos países latino-americanos e caribenhos devem ter crescimento médio 2,2%, em 2018, estimuladas, principalmente, pelo crescimento do consumo e investimento doméstico e um cenário internacional mais favorável. De acordo com o levantamento, no ano que vem o Brasil deve ter crescimento econômico de 2%, frente a expansão de 0,9%, de 2017.

Segundo o Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe 2017, divulgado hoje (14), exceto para a Venezuela, 2018 será um ano de “moderada recuperação” econômica para as economias do continente, que este ano devem registrar expansão de 1,3%.

O Panamá, de acordo com a Cepal, será a economia com a maior taxa de expansão em 2018, com 5,5%, seguida da República Dominicana (5,1%), e da Nicarágua (5,0%). O Chile, que teve crescimento econômico de 1,5% em 2017, deve atingir 2,8% em 2018. Já a Colômbia passará de 1,8% para 2,6%, e o Peru, de 2,5% para 3,5%. Cuba e Equador terão taxa de crescimento de aproximadamente 1%, 1,3%, respectivamente, enquanto a Venezuela deverá encolher 5,5%.

Para Cepal, a demanda interna desempenhará um papel importante na aceleração do crescimento em 2018. O consumo privado continuará sendo um “motor da demanda interna”. Ainda segundo o relatório, em 2018 a expectativa é de que a economia global se expanda a taxas próximas às de 2017, em torno de 3%, e que haja um maior dinamismo relativo das economias emergentes frente às desenvolvidas.

Em relação ao Brasil, a Cepal afirma que a economia do país demonstrou este ano “capacidade de responder a estímulos de crescimento”, embora pondere que o consumo interno tenha sido estimulado pela liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para a Cepal, a queda da taxa de juros deve permitir maior expansão do crédito e um aumento de investimentos fixos.

“Se no cenário externo, os preços dos produtos básicos continuam a ser favoráveis e não há movimentos de fluxos de capital especulativo devido a tensões políticas, pode-se esperar uma maior taxa de crescimento econômico em 2018”, diz trecho do relatório.

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