26 de setembro de 2023

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As chuvas que caíram nos dias 6 e 7 de setembro nas ilhas de Fogo e na de Brava levaram o Governo a declarar situação de calamidade em três dos quatro municípios daquelas ilhas mais a sul do arquipélago.

A decisão foi tomada pelo Conselho de Ministros nesta terça-feira, 26, que traçou como prioridade, no imediato, repor a normalidade no dia-a-dia, com a reparação de ruas, estradas, outras vias de acesso, muros e outras construções..

"O Governo, após o levantamento da extensão dos danos e sua avaliação, decidiu por via de uma resolução de Conselho de Ministros e por força do disposto na lei de bases da Proteção Civil, declarar situação de calamidade nos municípios de São Filipe e Santa Catarina, localizados na ilha do Fogo, e também no municípios da Brava”, anunciou o ministro da Administração Interna.

Paulo Rocha disse que as chuvas provocaram "danos avultados nos municípios de São Filipe, Santa Catarina e na ilha Brava", nomeadamente "enchentes, derrocadas, deslizamento de terras, desabamento de murros e destruição de vias, construções e outras infraestruturas”.

Na mesma ocasião, a ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva, anunciou um fundo de 1.5 milhões de dólares para reparação dos estragos.

No passado dia 11, o deputado do PAICV e antigo presidente ca Câmara Municipal de São Filipe, na ilha do Fogo, Luís Pires, pediu ao Governo que declarasse estado de calamidade nos municípios de São Filipe e na iha da Brava face aos danos consideráveis causados pelas fortes chuvas.

“Fogo e Brava foram alvos de fortes chuvas que renovaram as esperanças dos camponeses e agricultores”, disse Pires em conferência de imprensa na Praia.

Fontes

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