25 de outubro de 2020

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

A pandemia da COVID-19 que provocou até agora 94 mortos em 8.332 casos não impede que pouco mais de 337 mil cabo-verdianos de irem às urnas escolher os seus dirigentes locais nas oitavas eleições autárquicas do arquipélago.

Nos 22 municípios, 65 listas de partidos e grupos independentes concorrem às câmaras e assembleias municipais, um ano antes das legislativas e presidenciais de 2021.

“É um ato normal, quase como o de respirar”, disse o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, sublinhando que as oitavas eleições municipais são "um sinal de experiência e de maturidade democrática" do país.

Nas primeiras horas registaram-se atrasos generalizados na abertura das assembleias de voto e, ao falar à imprensa depois de ter votado na cidade de Praia, Fonseca, disse que apesar de "algumas insuficiências”, Cabo Verde "é uma referência de democracia".

O antigo Presidente da República e ex-primeiro-ministro Pedro Pires apelou ao voto e destacou que “não devemos transferir aos outros a responsabilidade de participar na escolha dos candidatos”.

O presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, destacou que “ao longo desses 29 anos, o poder local tem cumprido a sua missão para a felicidade dos cabo-verdianos e robustez da nossa democracia”.

A presidente do PAICV, principal partido da oposição, Janira Hopffer Almada, também apelou à participação de todos. António Monteiro, presidente da UCID, defendeu o voto para que os cidadãos possam exigir dos eleitos o cumprimento das promessas.

Nas eleições de 2016, o MpD conquistou 20 câmaras municipais e o PAICV duas. Os resultados provisórios devem ser conhecidos ainda hoje.

Fontes