4 de abril de 2021

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Por Brasil de Fato

Bianca Sevciuc explicou que o livro "The Oldest Me-Healing, Faith and Ancestors" retrata o conhecimento tradicional como uma forma de manter o conhecimento, as pessoas e a memória vivos, e cria espaço para outros protagonistas contarem histórias. Autor de um trabalho em colaboração com Lais Araújo. “É também uma possibilidade de salvar e de alguma forma perpetuar o conhecimento tradicional, passado de geração em geração neste lugar há centenas de anos, mas foi apagado devido a vários desafios contemporâneos”, acrescentou Bianca.

O autor está presente há quase dois anos em comunidades do Litoral do Paraná, Parque Nacional do Superagui e Zona de Proteção Ambiental de Guaraquesaba (um dos mais importantes ecossistemas costeiros do mundo). Em seis dessas comunidades, eles encontraram os personagens do livro: Joventina Wariju, Mariquinha, Leontina, Nilse, Cesarina, Cleonice e Alzira. Esta última já faleceu. Eles, por exemplo, compartilharam sobre benzimentos, orações, simpatias, batismo, defumações, dietas, remédios.

A cultura caiçara e Guarani M'bya enfrentou uma série de desafios. Muitos filhos e netos dessas pessoas nunca viram um jardim, não dançam mais a dança do leque como antes e estranham os remédios naturais. No entanto, o antigo conhecimento que existe na ilha ainda existe. Portanto, é importante lembrar como os idosos eram tratados na área e refletir sobre a relação entre as técnicas de tratamento desses ancestrais e dos seus contemporâneos.

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