26 de janeiro de 2022

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Uma portaria emitida pelo Ministério da Saúde do Brasil, através Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, no dia 20 passado, continua causando polêmica, tanto que na segunda-feira, 24 de janeiro, a AMB (Associação Médica Brasileira) emitiu uma Nota de Repúdio, informando que os pareceres apontados pela Secretaria "não têm a menor sustentação científica".

A Nota da Associação ainda enfatiza que a Secretaria mostra um "completo desalinhamento científico" na "tabela desastrosa [onde] tenta induzir erroneamente o entendimento que hidroxicloroquina/cloroquina e ivermectina têm comprovação de eficácia".

"Não há mais debate ou dúvidas científicas", diz a AMB, sobre a não-eficácia destes medicamentos, enfatizando que no mundo todo nenhuma organização, como a própria OMS e o CDC dos Estados Unidos, recomenda o uso destas substâncias para tratar a doença.

O uso da cloroquina, principalmente, sempre foi altamente defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, apesar das mortes no Brasil alcançarem recordes até meados de 2021, quando começaram a cair drasticamente após a vacinação começar a avançar para as faixas etárias fora dos grupos prioritários.

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