Agência VOA

30 de outubro de 2014

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O Banco Espírito Santo (BES), em Portugal, considerou “inválidas e eficazes” as decisões tomadas ontem em assembleia geral extraordinária dos accionistas do Banco Espírito Santo Angola (BESA) e que irá tomar medidas para “agir em conformidade”.

Na Assembleia Geral realizada em Luanda (capital de Angola), ficou decidido que o BESA vai passar a assumir a denominação de Banco Económico SA e chamaram os novos accionistas, entre eles o grupo público angolano Sonangol e o português Novo Banco. De acordo com a instituição liderada por Luís Máximo dos Santos, a representante do BES foi impedida de participar na reunião, sob o pretexto de se ter atrasado.

Num comunicado enviado à imprensa, o BES disse que a sua representante foi impedida de participar na assembleia geral devido “à manifesta preterição das formalidades legais e estatuárias necessárias. O banco português explica que “para que a assembleia pudesse reunir e deliberar sobre qualquer assunto, seria necessário que todos os accionistas do BESA estivessem presentes na reunião e, ainda, que aceitassem deliberar sobre os pontos da ordem de trabalhos, o que não sucedeu.

Sucede que, face à manifesta preterição das formalidades legais e estatuárias necessárias para que a assembleia pudesse reunir e deliberar sobre qualquer assunto, seria necessário que todos os acionistas do BESA estivessem presentes na reunião e, ainda, que aceitassem deliberar sobre os pontos da ordem de trabalhos, o que não sucedeu

Documento

O documento refere ainda que a assembleia geral foi adiada um dia e "muito embora tenham sido solicitados, não foram fornecidos quaisquer documentos ou propostas sobre os pontos em discussão".

O BES refere ainda que a assembleia geral foi adiada um dia e "muito embora tenham sido solicitados, não foram fornecidos quaisquer documentos ou propostas sobre os pontos em discussão".

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