18 de outubro de 2016

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O Serviço Nacional Florestal e da Fauna Silvestre (Servicio Nacional Forestal y de Fauna Silvestre, SEFOR) investiga a morte das 10.000 rãs em um rio localizado ao sul do país e que desemboca no lago Titicaca.

Um grupo de activistas atribuiu de imediato o evento à contaminação que tem afectado por muitos anos ao rio Coata e vem a acusar ao Governo de não ter interesse no problema, já que ignorou-as das anteriores peticiones para proporcionar uma área de saneamento adequada. Durante os protestos, os activistas levaram cerca de 100 rãs mortas à praça principal de Puno. Maruja Inquilla, líder dos manifestantes, deu à agência de noticias AFP que "Tem havido que trazer-lhes as rãs mortas. As autoridades no compreendem como estamos a viver [...] Não tem ideia da gravidade da contaminação".

SEFOR havia dito que, segundo as testemunhas e as mostras colectadas, acredita-se que foram afectadas cerca de 10.000 rãs em uma área de 50 quilômetros. O animal é da espécie Telmatobius culeus, também chamada "rã gigante do Lago Titicaca", e é um animal com a alta extinção. A pele desses anfíbios têm muchas crestas, que lhes permitem absolver una grande quantidade de oxigénio da água, além de também muitas substâncias tóxicas. O número de especies já diminuiu consideravelmente devido às especies invasoras e à caça humana.

Fontes