20 de setembro de 2021
Menos de dois meses antes das eleições gerais de 7 de novembro na Nicarágua, o Conselho Supremo Eleitoral (CSE) juntamente com o Ministério da Saúde informaram os partidos políticos sobre a proibição de realizar comícios ou qualquer outro evento presencial que se reúna no mesmo mais de 200 pessoas durante a campanha eleitoral.
Ambas as autoridades divulgaram comunicado de imprensa conjunto informando que, de 25 de setembro a 3 de novembro, período de campanha, devido à pandemia de COVID-19, os políticos devem priorizar eventos virtuais e abster-se de realizar "eventos massivos frente a frente".
O documento também divulgado na conta do Twitter do CSE cita que serão permitidas “no máximo 200 pessoas”, desde que limitem qualquer atividade a uma hora e meia e sigam os protocolos de saúde para evitar a propagação do COVID-19.
Entre os eventos proibidos estão caravanas de qualquer tipo ou qualquer meio de transporte. Para garantir o "cumprimento estrito" da ordem, o Conselho Superior Eleitoral trabalhará em conjunto com a Polícia Nacional Civil.
Desde o início da pandemia, as autoridades nicaraguenses evitaram implementar qualquer restrição ou medida de contenção. Nos últimos dias, eles relataram um aumento no pico de infecções pelo vírus.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, a Nicarágua relata 13.025 casos de COVID-19 e 202 mortes, o menor número na América Central.
A Universidade de Oxford anunciou recentemente que a Nicarágua é o segundo país da América com a vacinação mais baixa, superada apenas pelo Haiti.
Fontes
- ((es)) Autoridades nicaragüenses prohíben la organización de grandes eventos políticos — Voz da América, 20 de setembro de 2021
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