2 de março de 2022
A Austrália diz que planeja gastar US$ 50 milhões para comprar mísseis e munições para apoiar a Ucrânia.
À medida que o conflito na Ucrânia se intensifica, o governo australiano mudou sua posição sobre o envio de equipamentos militares para as forças ucranianas. Na semana passada, Canberra disse que forneceria apenas assistência técnica. Isso mudou. Agora, disse o primeiro-ministro Scott Morrison, seu país comprará equipamentos militares e armas para a Ucrânia como parte de um esforço coordenado com outras nações ocidentais para ajudar suas forças armadas a resistir à invasão da Rússia. Não está claro com que rapidez os armamentos seriam entregues.
Morrison fez o anúncio em uma coletiva de imprensa na terça-feira.
“Estamos falando de mísseis, munição, estamos falando de apoiá-los na defesa de sua própria pátria na Ucrânia e faremos isso em parceria com a Otan”, disse Morrison. “Não vou entrar em detalhes disso porque não pretendo dar ao governo russo um aviso sobre o que está acontecendo, mas posso garantir a eles que está vindo em sua direção”.
A Austrália também está contribuindo com US$ 25 milhões para apoio humanitário a organizações internacionais que estão ajudando os ucranianos em um esforço de evacuação enquanto deixam seu país para escapar do conflito. Centenas de milhares de pessoas partiram para buscar asilo e refúgio em regiões vizinhas.
Morrison descartou o envio de tropas australianas para lutar na guerra.
Ele também pediu aos cidadãos australianos que não viajem e se juntem à milícia ucraniana na luta contínua contra os militares russos. Morrison disse que a posição legal dos combatentes estrangeiros no conflito não é clara.
Especialistas jurídicos dizem que as leis australianas proíbem os cidadãos de participar de conflitos de outros países, a menos que sejam membros de um exército oficial estrangeiro.
Morrison disse que a Rússia “se autosselecionou como um estado pária” após a invasão da vizinha Ucrânia.
Fontes
- ((en)) Australia to Buy Missiles and Ammunition for Ukraine — Voz da América, 2 de março de 2022
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