19 de agosto de 2010

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Milhões de pedaços de plástico, sendo a maioria menor que um centímetro, flutuam ao longo dos oceanos. Estes fragmentos são indetectáveis pelos satélites e, excepto em dias muito calmos, facilmente imperceptíveis a quem anda no mar. A forma que os cientistas encontraram para calcular as quantidades de plástico presente nas águas do atlântico Norte foi filtrar enormes quantidades de água, e analisar os sedimentos filtrados.

As medições foram efectuadas por estudantes, e durante mais de duas décadas foram feitas 6100 apanhas de lixo com redes de plâncton, tendo-se retirado 64 mil pedaços de plástico, sendo que 83 por cento do plástico que se apanhou estava situado na região entre as Bermudas e os Estados Unidos. A maioria dos pedaços tem milímetros de comprimento e é composto por polietileno e polipropileno, materiais menos densos que flutuam na água.

Para determinar a proveniência dos plásticos, os cientistas usaram mais de 1.600 dados de satélites entre 1989 e 2009 nas correntes de superfície da região.


Fontes