3 de maio de 2021

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Por Brasil de Fato

No dia 21 de março, dois dias antes de deixar o cargo de ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello ordenou aos municípios e estados que utilizassem todos os estoques da vacina sem deixar uma segunda dose da vacina. O resultado é não haver mais reservas para garantir total imunidade para aqueles que precisam se inscrever novamente.

Na ocasião, Pazuello afirmou: “Com a aplicação imediata de todos os estoques de vacinas armazenados pela secretaria municipal, poderemos dobrar a aplicação”.

Uma semana depois, o governo retirou a decisão de Pazuelo, mas já era tarde. Recentemente, oito capitais anunciaram a suspensão da segunda dose da vacinação por falta de vacinas, são elas: Rio de Janeiro, Aracaú, Fortaleza, Macapá, Natal, Porto Alegre, Porto Velho e Teresina.

Em entrevista ao G1, o atual ministro da Saúde Marcelo Queiroga não teve vergonha de colocar Pazuello no comando quando comentou sobre a falta de imunização, comentando sobre a falta de vacina. "Este é o resultado do uso da segunda dose como primeira dose. CoronaVac será resolvido assim que for administrado".

Especialistas recomendam que estados e municípios mantenham a segunda dose da vacina para garantir que as pessoas que receberam as primeiras doses sejam imunizadas. Em 26 de abril, Queiroga informou em audiência no Senado que o rumo foi revisado e o governo agora reconhece o rumo científico.

No Brasil, são utilizadas a vacina CoronaVac do Instituto Butantan e a vacina Aztrazeneca da Oxford e da Fiocruz [a ChAdOx1]. Ambos requerem a aplicação de uma segunda dose para garantir a imunização do paciente. A primeira vez foi de 28 dias e a segunda vez foi de três meses.

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