26 de julho de 2023

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A agência de classificação de risco Fitch Ratings aumentou hoje a nota de crédito do Brasil de BB- para BB. Como justificativa a Fitch apontou que “o Brasil alcançou progresso em importantes reformas para enfrentar os desafios econômicos e fiscais” e que "o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu garantir a governabilidade e avançar em sua agenda política, apesar de um Congresso conservador e da polarização persistente que se manifestou em protestos violentos, no início de seu mandato”.

A agência também projetou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real em 2,3% este ano, muito acima da taxa esperada anteriormente, de 0,7%, além de acreditar num ritmo de tendência de crescimento de 2% ao ano, a médio prazo.

“Um país do tamanho do Brasil não tem sentido não ter grau de investimento. Temos um potencial de recursos naturais e humanos, reservas cambiais, tecnologia, parque industrial. Não tem cabimento este país viver o que viveu nos últimos dez anos. Fico muito feliz de, em seis meses de trabalho, termos conseguido sinalizar para o mundo que o Brasil é o país das oportunidades, de geração de bem-estar, emprego e renda. Tenho certeza de que este caminho vai ser seguido”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Entenda

A nota mais baixa atribuída pela agência é a D, que indica risco de inadimplência considerado alto. Conforme diminui a possibilidade de não pagamento aos investidores, as notas de risco para C, CC, CCC, depois, em ordem crescente, B-, B, B+, BB-, BB e BB+.

Já as notas BBB-, BBB, BBB+ apontam uma qualidade de investimento média e as notas de grau de investimento variam, em ordem crescente, de A-, A, A+, AA-, AA, AA+ e AAA.

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