4 de agosto de 2020

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A Comissão Europeia suspendeu efetivamente o acordo do Google para comprar o Fitbit e iniciou uma investigação sobre possível tentativa de uso de dados de saúde para publicidade.

A Comissão está preocupada com o fato do acordo fortalecer ainda mais a posição do Google no mercado de publicidade online, aumentando o já massivo volume de dados da empresa.

As informações das pulseiras Fitbit poderiam se tornar uma vantagem importante, de acordo com a Comissão Europeia. O acordo criaria barreiras aos concorrentes do Google, que pretendia pagar US$ 2,1 bilhões.

Antes, a União Europeia exigia do Google que fizesse concessões após o acordo. Em particular, queriam que a empresa prometesse que não usaria informações de dispositivos para "aumentar ainda mais sua vantagem de pesquisa" e que terceiros teriam acesso igual a ela.

O Google se recusou a comentar, citando sua declaração anterior. Antes disso, a empresa prometeu que não usaria os dados do Fitbit para melhorar a publicidade. A recusa da empresa em cumprir os requisitos levaria a um julgamento prolongado, alertaram os especialistas.

A corporação notificou a Comissão Europeia de sua intenção de concluir o acordo em 15 de junho. Em meados de julho, o Google tomou uma série de medidas para aliviar as preocupações.

A Comissão Europeia considerou as medidas tomadas pela corporação insuficientes. Ainda mais porque o repositório criado não poderá armazenar separadamente todas as informações às quais o Google terá acesso e que serão valiosas do ponto de vista publicitário.

Fontes