17 de novembro de 2021

Lula (2015)
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Em Outubro do ano que vem, milhões de brasileiros vão estar apertando este botão na urna electrónica. Confirmando o voto para o novo presidente do Brasil, que vai assumir o cargo no dia primeiro de janeiro de 2023.

Mas pra chegar lá o País inteiro vai enfrentar um ano eleitoral como nunca antes visto na democracia brasileira. A eleição promete ser polarizada, disputada e com um final imprevisível.

De um lado, Bolsonaro.

O atual Presidente quer um segundo mandato, que vai precisar enfrentar uma queda na popularidade devido ao enfrentamento da pandemia. No mês passado, o Presidente terminou acusado de crime contra a humanidade na CPI da Covid, no Senado brasileiro. Também pesa contra Bolsonaro os ataques ao STF e também aos piores índices na economia, com alta da inflação, desemprego e baixo crescimento.

Do lado oposto, um ex-Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Preso por mais de um ano devido às acusações de corrupção, o petista quer colocar a esquerda novamente no poder, mas pra isso deve enfrentar a resistência de parte da população com os escândalos de corrupção envolvendo o seu partido.

Nas pesquisas actuais é Lula quem leva vantagem. Os últimos levantamentos divulgados aqui no Brasil mostram o ex-Presidente com chances, inclusive, de vencer o pleito na primeira volta. Lula aparece com 57% dos votos válidos no levantamento do Vox Populis, contra 27% de Bolsonaro. No Instituto Exame a vantagem é de 48 a 31%.

“Não podemos subestimar Bolsonaro porque ele é o presidente. Ele tem um núcleo forte de apoiadores e a depender do movimento dos adversários ele ainda pode buscar a reeleição. Não é um cenário impossível”, avalia Rodrigo Prando, cientista político.

Lula ainda não oficializou a candidatura, mas tem viajado pelo mundo todo pra construir alianças num possível governo. Na semana passada, visitou o parlamento europeu e fez um discurso já como candidato.

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