16 de outubro de 2020

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O YouTube, da Alphabet, disse na quinta-feira (15) que está proibindo o uso de teorias da conspiração, como QAnon ou Pizzagate, que têm como alvo indivíduos ou grupos de conteúdo que "foram usados ​​no passado para justificar a violência no mundo real".

A empresa disse que tomará medidas imediatas contra notícias de ódio e assédio, e esta política será expandida nas próximas semanas.

Antes de o YouTube tomar essa decisão, outras grandes empresas de mídia social, incluindo Facebook e Twitter, anunciaram recentemente a supressão do conteúdo da QAnon.

De acordo com o projeto de lei, os representantes democratas abusarão sexualmente de crianças em uma pizzaria em Washington. Uma pessoa que acreditava em tal conspiração invadiu o restaurante em dezembro de 2016 e disparou um rifle de assalto.

O YouTube, de propriedade do Google, é a terceira maior plataforma social a anunciar medidas para conter o QAnon. A plataforma já havia cooperado com outras para se espalhar. Em julho, o Twitter começou a combater as teorias da conspiração, fechando milhares de contas e bloqueando o compartilhamento de URLs relacionadas a elas, embora não tenha banido seus apoiadores. Além disso, ele prometeu não enfatizar ou recomendar tweets relacionados.

Por sua vez, o Facebook anunciou no dia 6 de outubro que, além de desabilitar páginas e contas do Instagram que expressam conspiração, mesmo que não incitem a violência, banirá o grupo de apoio aberto da QAnon.

Os fatores considerados pelas redes sociais incluem nome, biografia e informações sobre o grupo, além de discussões no Facebook ou Instagram. Em agosto, a rede social havia anunciado medidas brandas para impedir a divulgação do movimento e de seus adeptos, mas a medida fracassou por falta de implementação consistente.

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