28 de julho de 2024

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O governo de Nicolás Maduro impediu na sexta-feira a entrada de ex-presidentes sul-americanos que viajavam do Panamá para acompanhar o processo eleitoral a convite da oposição, liderada por Edmundo González Urrutia e María Corina Machado. Para evitar a entrada dos políticos, o governo venezuelano cancelou, temporariamente, os voos de entrada da empresa aérea panamenha Copa Airlines.

"Entre os passageiros a bordo do voo comercial operado pela Copa Airlines estavam os ex-presidentes Mireya Moscoso (Panamá), Vicente Fox (México), Miguel Ángel Rodríguez (Costa Rica) e Jorge Quiroga (Bolivia)", reportou a Deutsche Welle.

O incidente causou um mal-estar diplomático entre os dois países e o vice-chanceler do Panamá, Carlos Ruiz Hernández, disse que o que aconteceu “não ajuda a coexistência democrática e pacífica que deveria ser vivida na Venezuela no próximo domingo”, reportou a Associated Press.

Ainda tentando evitar que as eleições venezuelanas fossem observadas por autoridades estrangeiras, congressistas da Espanha, Colômbia, Equador, Argentina e Chile, foram deportadas também na sexta-feira. Elas também estavam no país a convite da oposição.

Dias atrás Maduro ameaçou: "se não vencermos, haverá um banho de sangue", no que especialistas disseram ser uma forma de amedrontar as pessoas.

Estas eleições são consideradas as mais importantes em décadas na Venezuela, já que Urrutia lidera a corrida presidencial e deve vencer. "Tudo aponta para a vitória da oposição mas por se tratar de um regime autoritário há analistas mais cautelosos que admitem a possibilidade de haver fraude na contagem dos votos", reportou o portal SIC de Portugal.

Fontes

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