23 de novembro de 2023

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O governo venezuelano voltou a cobrar pelo serviço de eletricidade na região mais afetada pelos apagões desde o início da crise no setor, em 2009.

Os habitantes de Zulia, que também é considerado o estado com maior densidade populacional da Venezuela, informam que os seus pagamentos, feitos em bolívares, não ultrapassam o equivalente a 2 dólares por mês.

O governo de Nicolás Maduro iniciou uma campanha em novembro de 2022 para atualizar os dados e cobrar aos utilizadores do serviço eléctrico na região de Zulia, depois de anos de subsídio total à eletricidade em 21 municípios.

A falta de cobrança do serviço por parte do Estado venezuelano a centenas de milhares de utilizadores em Zulia, desde 2018, nunca foi notificada oficialmente e coincidiu com frequentes interrupções elétricas devido a falhas na geração e distribuição do sistema nacional e devido a planos de racionamento prolongados.

Tal como o governo revelou no ano passado, pretendia cobrar um “valor fixo” em bolívares a 770.000 pessoas que não pagaram entre os anos de 2018 e 2022, como parte desse programa.

O ministro venezuelano de Energia Elétrica, general-chefe Néstor Reverol, indicou há dias que o plano começou em Zulia em áreas residenciais e já está na quinta fase, na região de Los Llanos.

Usuários residenciais dos estados de Aragua, Carabobo, Yaracuy, Caracas, Miranda e La Guaira poderão se cadastrar até 31 de dezembro deste ano.

No próximo ano, terá início mais uma fase do programa de atualização dos dados do setor comercial e industrial do país, subsidiado em até 45%, segundo Reverol.

Fontes