4 de janeiro de 2021

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A Venezuela voltou nesta primeira segunda-feira de 2021 para a implementação de uma quarentena radical por uma semana para evitar a propagação do coronavírus, no âmbito do esquema idealizado pelo disputado governo denominado "7 + 7".

O anúncio foi feito pela vice-presidente do disputado governo, Delcy Rodríguez, por meio de sua conta no Twitter, no primeiro dia do ano. No domingo, Nicolás Maduro havia avançado na medida.

A Venezuela começou em meados do ano passado uma fórmula que alterna uma semana de quarentena radical com outra de relaxamento parcial dos setores econômicos.

“Amanhã, segunda-feira (4 de janeiro) começa o 7 + 7 e tenho a certeza que com a consciência, vontade e colaboração de todos e de todas, será um sucesso. Todas as medidas já foram tomadas para proteger nosso país”, disse Maduro neste domingo em declarações veiculadas no canal oficial e em suas redes sociais.

Ele indicou que houve um aumento "lento" dos casos a partir da terceira semana de dezembro, que permaneceram na última.

Ele especificou que em novembro havia 13 casos ativos por 100.000 habitantes, e que atualmente existem 15 casos ativos por 100.000 habitantes.

“Espera-se um aumento maior de casos ativos nas próximas semanas de janeiro”, disse Maduro, citando informações do balanço da equipe encarregada de acompanhar a situação no país.

Desde que o primeiro caso COVID-19 foi notificado em março do ano passado, o país está sob alguma forma de quarentena. Foi só em dezembro que o disputado governo decretou um mês de relaxamento para as férias.

Na semana passada, o disputado governo assinou contrato para aquisição da vacina russa contra o coronavírus, Sputnik V, e iniciará a vacinação de 10 milhões de pessoas, nacionais e estrangeiras no país, gratuitamente, no primeiro trimestre do ano.

Fontes