11 de dezembro de 2020

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Representantes da oposição venezuelana ratificam o apelo à participação na consulta popular que culminará presencialmente no sábado, embora os canais digitais habilitados também continuem ativos ao longo desse dia.

Durante entrevista, o parlamentar Freddy Guevara enviou uma mensagem aos cidadãos que ainda não estão convencidos a participar, em parte porque consideram um mecanismo sem sentido.

“Quanto mais ajudarem nesta consulta, menos serão os países que reconhecerão a fraude parlamentar que pretendem instalar no dia 5 de janeiro. Não temos alternativa a não ser continuar lutando e a verdade não lhes custa nada”, disse Guevara.

O legislador frisou que pedem aos cidadãos que se desloquem aos diversos centros no sábado ao meio-dia para “fazer a manifestação pública, a manifestação política cidadã que nos permitirá expressar não só em números, mas também em imagens, o que é a vontade de mudança do povo venezuelano”.

O cientista político Germán Aponte afirma que não vê “um apoio maior do ponto de vista político, do ponto de vista jurídico, do ponto de vista constitucional” quanto o populacional.

“Sinceramente, acredito que a consulta popular é importante para medir essa base de apoio, mas do resto, do ponto de vista vinculativo, não é vinculativa de forma alguma”, considera Aponte.

Em contrapartida, Blanca Rosa Mármol, membro do comitê organizador da consulta popular, insistiu que o mecanismo é o meio para "conseguir ajuda internacional".

“Aqui, a democracia foi tirada de nós… Já sabemos que rejeitamos [Nicolás] Maduro, sim, mas o mundo tem que saber e tem que ter um registo evidente como teremos sem dúvida nos resultados dessa consulta”, disse Mármol esta semana.

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