13 de março de 2022

link=mailto:?subject=Vaticano%20lamenta%20expulsão%20"injustificada"%20de%20seu%20enviado%20à%20Nicarágua%20–%20Wikinotícias&body=Vaticano%20lamenta%20expulsão%20"injustificada"%20de%20seu%20enviado%20à%20Nicarágua:%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/Vaticano_lamenta_expuls%C3%A3o_%22injustificada%22_de_seu_enviado_%C3%A0_Nicar%C3%A1gua%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O Vaticano finalmente decidiu neste sábado após a decisão do governo de Daniel Ortega de expulsar seu enviado a Manágua, o polonês Waldemar Stanislaw Sommmertag, e a classificou como “grave” e injustificada.

“A Santa Sé recebeu com surpresa e dor a comunicação de que o Governo da Nicarágua decidiu retirar a aprovação de Sua Eminência Monsenhor Waldemar Stanislaw Sommertag, impondo-lhe a saída imediata do país após notificação dele dessa medida”, diz o comunicado divulgado pelo Vaticano.

O núncio apostólico deixou a Nicarágua em 6 de março em meio a sigilo e informações pouco claras, no entanto, o presidente da Conferência Episcopal, Carlos Herrera, disse a um meio de comunicação local em Manágua, Canal 10, que as relações entre o governo e o diplomata “não eram boas.”

Sommmertag chegou à Nicarágua em maio de 2018, assim que os protestos contra o governo começaram, deixando mais de 300 mortos e milhares de feridos e exilados.

De fato, o enviado vaticano desempenhou um papel fundamental naquele momento na gestão da libertação de um grande grupo de presos políticos e serviu de interlocutor entre os opositores e o governo.

No entanto, após as manifestações aplacadas por Ortega com violência e prisões, as relações entre a Igreja Católica e o governo se deterioraram a ponto de o presidente classificar os líderes religiosos de “satânicos” e “golpistas.”

Fontes